terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

"Em Busca da Pedra Filosofal"

O passar das horas nocturnas deu-se numa lentidão entorpecedora.
Num vaguear constante e inquieto, andei em  busca de um sono que teimou em não aparecer.

Necessitava do abraço consolador de Morfeu para me apaziguar o espírito e me velar o descanso. Mas entendeu o deus do sonhos confortar noutras paragens.

E um caudal de angustias e de incertezas inundou-me os pensamentos.

Há dias assim!
Dias como o de hoje;
dias que podem ser de recomeços ou de rupturas;
dias em que deposito todas as esperanças, todos os anseios, confiando que as sombras da dúvida e da incerteza sejam arrastadas por um qualquer vento suão, para que a mente libertada da penumbra dê asas à minha capacidade de continuar a acreditar e de sonhar.

Sim, porque os sonhos continuam! Afinal, são eles que comandam a vida, como escreveu António Gedeão. E por serem uma constante da vida, não me sento nem descanso à beira de um ribeiro manso. Num perpétuo movimento, faço deles a minha tela, a minha cor, o meu pincel; e assim desenho os contornos desta existência, em busca da minha essência final; em busca da minha "Pedra Filosofal"!









Sem comentários:

Enviar um comentário